Fernanda era uma garota feliz e contente até que resolveu comprar um ar condicionado para seu quarto. Acompanhe aqui a saga de uma consumidora que é o retrato do tratamento que o brasileiro padrão recebe quando é enganado por um picareta qualquer prestador de serviço.
Sabendo que nos meses de verão a demanda pela instalação de condicionadores de ar é intensa, Fernanda decidiu ser precavida. Começou a pesquisar preços em outubro e em novembro já estava com o aparelho instalado. Confiante de que estaria preparada para encarar o verão, ficou tranqüila. Mas a dita tranqüilidade durou pouco.
Num sábado de manhã, ela decidiu se dar o luxo de passar umas horinhas a mais na cama, curtindo uma TV em um ambiente climatizado. Que piada! Depois de uns 15 minutos com a porta e a janela fechadas, o calor dentro do quarto era insuportável.
Ela entrou em contato com o responsável pela assistência técnica, que levou mais de um mês para dar as caras. Isso que os cheques do pagamento do trabalho dele foram sustados no banco, como forma de garantir minimamente que o tal apareceria.
Pois bem, depois do conserto, o aparelho funcionou por poucos minutos. A saga recomeça. Cerca de mais um mês de espera pela nova visita dos técnicos (e de quase fazer uma úlcera de tanto agüentar desaforo) eles voltaram. O aparelho voltou a funcionar.
Na primeira noite de uso, uma surpresa. O quarto alagado na manhã seguinte foi dos males o menor. O condicionador fica em cima da recém-comprada TV de LED, que poderia ter sido inutilizada se os pingos caíssem poucos centímetros à direita.
Resumo da ópera: mais uma vez estou na mão do meu mais novo amigo.
OBS: AH!! E se você está pensando em me aconselhar a procurar o Procon, desafio você a tentar uma ligação para o 151!
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