quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Filosofia de meia tigela!!

Hoje me dei conta de uma coisa curiosa (o que também pode significar que elaborei uma teoria a caminho do trabalho).

Percebi que na imensa maioria das vezes que eu paro para dar passagem aos pedestres que estão atravessando na faixa, ganho um muito obrigado, um sorriso, um aceno. Fiquei, então, pensando sobre como a gente tem costume de ouvir (e tb de falar) que o maior problema do Brasil é o povo. Ignorantes, sem memória, oportunistas e mal educados, somos nós a escória do mundo?

Confesso que quando eu quase sou atropelada em cima da faixa de pedestre (coisa que não aconteceu uma vez só), fico tentada a pensar que sim, somos a escória do mundo. Por outro lado, eu, assim como muitos outros - infelizmente não a maioria - de motoristas paramos nas faixas de pedestre e não nos transformamos em monstros trucidadores de pessoas assim que sentamos ao volante.

Moral da história: generalizar é uma merda... Quando colocamos todo mundo no mesmo saco, nos incluímos no grupo de pessoas que nós mesmos não respeitamos. Sendo assim, se você é motorista, pare na faixa de pedestre. Se você é pedestre, atravesse na faixa. São nos pequenos atos que criamos um clima mais cordial - e consequentemente mais saudável -para todos.

PS: Se for o Dario Trevisan que estiver atravessando pode passar em cima
AHUAHHAUHAUHUAHUAHHAHUHA!!!!!!!!

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Sobreviventes!!

Recebi este texto da minha amiga Tata... Diz que é do Luiz Fernando Veríssimo, mas como não tenho certeza, publicarei assim mesmo. Simplesmente pq ele é muito bom...

Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!Quando éramos pequenos,viajávamos de carro, sem cintos de segurança,sem ABS e sem air-bag!Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerantes não tinham nenhumtipo de tampinha especial,nem data de validade.E tinham também aquelas bolinhas de gude, que vinham embaladas seminstrução de uso.A gente bebia água da chuva,da torneira e nem conhecia água engarrafada!Que horror!
A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção, epassávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossoscarrinhos de rolimã.A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até quenão déssemos de cara com a calçada ou com uma árvore e depois de muitosacidentes de percurso, aprendíamos a resolver o problema, SOZINHOS!
Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo; nossospais às vezes não sabiam exatamente onde estávamos, mas sabiam que nãoestávamos em perigo.Não existiam os celulares! Incrível!
A gente procurava encrenca.Quantos machucados, ossos quebrados e dentesmoles dos tombos! Ninguém denunciava ninguém.Eram só 'acidentes' demoleques, na verdade nunca encontrávamos um culpado.Você lembra destes incidentes?Janelas quebradas, jardins destruídos,as bolas que caiam no quintal dovizinho.
Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos, e mesmo quenos machucássemos e,tantas vezes chorássemos, passava rápido.A maioriadas vezes, nem mesmo nossos pais vinham a descobrir.A gente comia muito doce,pão com muita manteiga,mas ninguém era obeso, nomáximo um gordinho saudável,nem se falava em colesterol. A gente dividia uma garrafa de suco,refrigerante ou até uma cervejaescondido, em três ou quatro moleques, e ninguém morreu por causa devermes.
Não existia o Playstation,nem o Nintendo. Não tinha TV à cabo,nem videocassete, nem Computador, nem Internet. Tínhamossimplesmente amigos.A gente andava de bicicleta ou à pé.Íamos à casa dos amigos, tocávamos acampainha, entrávamos e conversávamos sozinhos, num mundo frio e cruel,sem nenhum controle.Como sobrevivemos?
Inventávamos jogos com pedras,feijões ou cartas.Brincávamos com pequenos monstros,lesmas, caramujos e outros animaizinhos,mesmo se nossos pais nos dissessem para não fazer isso. Os nossos estômagosnunca se encheram de bichos estranhos,no máximo, tomamos algum tipode xarope contra vermes e outros monstros destruidores, aquele caracom um peixe nas costas,(uma tal de Emulsão de Scott).
Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros e tiveramque refazer a segunda série, que horror! Não se mudavam as notas e ninguémpassava de ano se não fosse realmente bom aluno.As professoras eraminsuportáveis.Não davam moleza.Os maiores problemas na escola eram:chegar atrasado, mastigar chicletes na classe , mandar bilhetinhos falandomal da professora,correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogandobola no campinho.As nossas iniciativas eram 'nossas',mas as conseqüências também!Ninguém se escondia atrás do outro.
Os nossos pais eram sempre do lado da Lei quando transgredíamos as regras.Se nos comportávamos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e,incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso.Sabíamos que quando os pais diziam 'NÃO', era 'N Ã O'.A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário, não todas às vezesque íamos ao supermercado.Nossos pais nos davam presentes por amor, nunca por culpa.
Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamostudo o que gostaríamos ou que queríamos.Esta geração produziu muitos inventores,artistas, amantes do risco eótimos 'solucionadores' de problemas.
Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações etendências.Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mastínhamos muita responsabilidade. E não é que aprendemos a resolver tudo?E SOZINHOS!!!Se você é um destes sobreviventes,PARABÉNS!!!
VOCÊ CURTIU OS ANOS MAIS FELIZES DE SUA VIDA...'

domingo, 26 de outubro de 2008

Trabalho de fera!!

Fazia tempo que não assistia o Fantástico
Ontem, entre a edição uma página e outra das eleições
Vi a matéria da turma de medicina de 1968, que teve a festa de formatura proibida pelo DOPS em 1972
Que belo trabalho
Confira aí
Boa semana a todos

domingo, 19 de outubro de 2008

Movies


Este final de semana tive duas experiências cinematográficas interessantes. A primeira delas foi com o filme Zelig, do Woody Allen.. Cada coisa que leio ou assisto deste psicopata me deixam ainda mais fã dele. O cara tem um humor muito refinado....
O filme é um documentários em PB, que se passa na década de 20, sobre um cara chamado Leonard Zelig (claro, interpretado pelo Allen) que tem uma estranha doença. Ele se toma a forma da pessoa que chegar perto dele. Aí acima, a transformação que sofreu ao lado de um índio americano...
Vale muito a pena assistir!!!
Depois, passei para uma coisa mais sombria, mas igualmente recomendável para quem ainda não assistiu. Leaving Las Vegas é um filme da década de 80, baseado na auto-biogragia de um alcoólatra que é demitido de seu emprego em Los Angeles e decide investir toda a grana que tem em seu novo projeto: beber até morrer em Las Vegas.
O protagonista é o Nicholas Cage. Confesso que não é meu ator preferido, mas neste filme (assim
como no Adaptação e Senhor das Armas), ele mata a pau. Dá uma agonia desgraçada de ver a saúde do loko se deteriorando e ele não pára de beber de jeito nenhum.
Em Las Vegas, ele conhece uma prostituta, interpretada pela Elizabeth Shue, e os dois passam a viver juntos em um rotina, por assim dizer, pouco convencional.
O cara era tão perturbado que se matou durante a gravação do filme...
That's it, folks!



sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Ressurgindo das cinzas...


Depois de dois dias de atestado médico por causa de uma gripe que me derrubou na cama, hoje volto às atividades...

Aula de direito hj de manhã

E um pesoção de sexta-feira pela frente

Final de semana deve ser de chuva

Então acho que vou aproveitar para estudar

Isso no sábado, né

Pq no domingo vou ter que trabalhar de novo....

Bom fds a todos que costumam dar uma passada por aqui

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Take another little piece of my heart!

Semana começa cheia de emoções. Uma delas, meio triste, é mais uma despedida do meu amado. Mas, em compensação, duas coisas me animam. A primeira é o próprio fato de passar um tempo, mesmo que curto, com esta pessoa que tanto me inspira (em todos os sentidos) e que só me faz bem. A segunda é saber que agora não teremos que esperar mais 40 dias até o próximo encontro.
Alguns posts atrás, falei sobre algumas coisas que me deixavam feliz. Esqueci uma, que estou sentindo hoje: quando a gente tem aquela sensação que alguma coisa está prestes a acontecer, sabe?? E boto fé no meu sexto sentido
Coisa boa isso...
Boa semana a todos!

domingo, 5 de outubro de 2008

Parte II



Escrevi um post gigante sobre a experiência genial que tive ontem assisitindo Ensaio Sobre a Cegueira. Como já havia lido o livro, há um tempo, fiquei de boca aberta com a obra de Fernando Meirelles. Mas a maldição do computador deu pau e perdi td. Não vou escrever de novo.
Fica só a mensagem principal: recomendo a obra, tanto nas páginas, quanto na tela

Viva Paolo


Adoro pessoas que só precisam de sapatos novos para ter um dia feliz

Adoro músicas que me fazem sentir como se eu estivesse de férias

Adoro tudo que vem do Reino Unido

Adoro desscobrir novas bandas

Paolo Nutini é meu ídolo do momento

New shoes é minha música do momento


E se quiser mais, curta aí

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Cada um que me aparece...




Depois que sua viúva Courtney Love revelou que as cinzas de Kurt Cobain foram roubadas, em maio deste ano , uma artista australiana afirmou que conseguiu o que restou da cremação do corpo do vocalista do "Nirvana", morto em 1994 e irá fumar essas cinzas.
A artista Natascha Stellmach , famosa por obras polêmicas, disse que o ato de fumar as cinzas do roqueiro irão libertar sua alma atormentada pela mídia.
Sobre a legitimidade dos restos mortais, ela preferiu não divulgar nenhuma informação. "Isso é confidencial e meio mágico. Elas vieram até mim. E eu vou o libertar", falou ela à revista Artworld.
Natascha Stellmach já planejou o ritual e pretende que as cinzas fumar as cinzas de Kurt no dia 11 de outubro, última dia de sua exibição chamada 'Set Me Free'. A performance faria parte de sua exposição na galeria 'Wagner + Partner', em Berlim, na Alemanha