Falar dos hábitos orientais de alimentação pode ser de encher a boca de água quando lembramos dos deliciosos sushis japoneses ou do suculento yakissoba chinês. Mas quando o prato do dia é o arroz com feijão coreano, a coisa muda de figura. Por lá, o prato típico tem como ingrediente principal a carne de cachorro.
Vi um documentário da BBC inglesa sobre o assunto em que um chef de cozinha britânico passa um período na Coréia do Sul para conhecer melhor essa iguaria. Ele esteve em restaurantes, onde a carne é servida ensopada com legumes. Segundo ele, um prato muito cheiroso e apetitoso.
Mas, como a maioria dos ocidentais, o jornalista se viu em um conflito ético e decidiu pesquisar mais sobre a criação e abate dos fofuchos bichinhos antes de experimentar o bife canino. A partir daí, o documentário é um verdadeiro show de horrores... pelo menos aos olhos de quem tem uma cachorrinha de estimação que vive melhor do que muita gente por aí..
Mas não dá pra acreditar no argumento dos criadores que dizem que, assim como no mundo ocidental galinhas e vacas são criadas para o abate sem o menor remorso, na Coréia os cachorros é que são presos em gaiolas, com a parte de baixo aberta, para que o cocô dos animaizinhos caia no chão... provocando um cheiro q deixou o repórter verde ao entrar no lugar.
Aí eu pergunto: alguém aí já entrou em alguma granja e foi recebido com a maior festa pelas galinhas?
Desculpa aí, mas ficou difícil de aplaudir.
E mais incrível: o repórter esteve em uma casa de entretenimento canino na Coréia. Lá, além de salão de beleza e até parque aquático para os bichinhos, tem um restaurante onde os donos e cães comem sobre a mesma mesa.. Donos estes, que mesmo gastando até 400 dólares em um roupinha para o cachorrinho, vendida em uma boutique ali mesmo, não são contrários à indústria da carne de cachorro. Vai entender...
A foto mostra como eles levam os cães para os locais de leilão e abate, feito com choque elétrico.