segunda-feira, 30 de junho de 2008

Bêbado consciente


Este final de semana eu decidi entrar nos eixos e parar de infringir uma das mais básicas leis de trânsito: se beber, não dirija. Como havíamos sido convidados para participar de uma festinha na casa da floresta, ao sabor das deliciosas cervejas do Thiagão, decidimos ir de bus até a lagoa e deixar o carro em casa. Tudo bem até a parte da ida. Eu, Adri e Ana conseguimos até uma carona com o Tiano.
Pois bem, muitas horas mais tarde, depois de encarar uma multidão de 300 pessoas para pegar uma cerveja (cada ida o bar demorava mais de uma hora), estávamos cansados e decidimos ir embora.
Descemos a trilha Maria, Adri, Chiquinho e eu. Sabíamos que o único ônibus naquele horário passaria em uma hora, por isso decidimos chamar um táxi. Mas o maldito taxista demorou 45 minutos para chegar e ainda me ligou a cobrar pq estava perdido.
Haja paciência, !!
Quando nos demos conta de que o táxi ia nos custar uns R$ 40 e que o ônibus já devia estar a caminho, pedimos para ele parar em um ponto. Pasmem! Ele disse que se a gente fizesse isso ele ia nos cobrar mais R$ 10 pq tinha saído do Itacorubi e, se soubesse que a gente ia ficar no Morro da Lagoa, não teria ido nos buscar.
Meu Deus!!! Quase pulei no pescoço do cara!!
Enfim, acabamos indo de carro até o Centro.
Para mim ficou uma lição: se o esperado é que as pessoas saiam na noite sem carro, é preciso melhorar o sistema de transporte na madrugada. Não é possível que tenha UM ônibus a cada duas horas e que só passa em duas rotas da cidade...
Eu desisto!! Da próxima vez durmo dentro do carro e volta pra casa de manhã se for o caso!

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Dia da Saudade


Em outras épocas, quando chegava o mês de junho, eu logo pensava: putz, que merda... Agora vou ter que conviver com um mês inteiro desta masturbação comercial que é o Dia dos Namorados.. blá blá blá...
Mas este ano, meu Dia dos Namorados foi ainda mais triste. Porque este ano, eu sofri de uma coisa absolutamente irreparável.. um sentimento que não tem remédio que passe nem episódio do Sex and the City que resolva: a saudade.
E por isso, estou aqui mais uma vez postando neste blog para falar do meu amor. É com ele que eu queria ter passado este dia, mas tudo bem. Como não deu pra fazer isso este ano, eu só espero que este tenha sido o último que a gente passa separado.

Aproveitando a deixa da saudade de Santa Maria, quero também registrar aqui a alegria que vivi no final de semana passado. Me senti tão querida durante aquela viagem relâmpago, aquela visita rápida, mas que consolidou o carinho que sinto por todos que deixei para trás em novembro do ano passado.

Meus amores.. Muito obrigada pela recepção tão legal que tive aí. Carolzinha, Sil e Mauren, você são minhas irmãs. Tigre, você é uma amigo pra toda a vida. Tati e Bruna, adorei vê-las, vocês têm um astral que contagia quem tá por perto. Ceratti, Maurício, Paim.... valeu pelo churras. Tb adorei tomar umas e outras com vocês e com a Rose e a Joana, que tive o prazer de conhecer. Chefa, até ela apareceu para me dar um abraço....
Charles, te amo do fundo do meu coração!!!

Depois do Dia dos Namorados (lindo para alguns e deprimente para outros), uma boa sexta-feira 13 pra todos... Ahuahuahuahua!!!!

domingo, 1 de junho de 2008

Não é Uruguaiana, mas...


... é longe esta tal de Santa Maria
Quando eu morava lá, achava que os 800 quilômetros que a separam de Floripa eram um fator complicador para mim
Afinal de contas, muitos amigos e minha família moram aqui nestas bandas
O jeito era dar uma chorada pra folgar uma segunda-feira e fazer uma viagem relâmpago pra ver o pessoal
Isso aconteceu meia dúzia de vezes durante os dois anos em que morei no coração do RS
Mas td bem, pois dos amigos e da família a gente tem saudade, mas qdo se encontra, mata a saudade e parte pra mais uns três ou quatro meses na Boca do Monte sem maiores problemas

Mas, agora, por ironia do destino, estes 800 quilômetros que eu costumava sonhar em percorrer no sentido Sul-Norte
Me tiram o prumo no sentido Norte-Sul
Estou perto de minha família e dos meus amigos por aqui
Tudo bem que deixei muita gente querida em SM
Mas a lógica com eles é a mesma que valia para os amigos que deixei pra trás naquele outubro de 2005
A presença, entretanto, que não tem substituto e que é absolutamente impossível passar três ou quatro meses sem é a do meu amor
Alguém que, por aquelas viagens da vida da gente, estava bem pertinho de mim durante todo o tempo em que eu procurava a felicidade em Florianópolis
E agora está distante os mesmos 800 quilômetros

Consolo: esta semana estarei em Santa Maria
Se td der certo, nenhum aeroporto fechar, nenhum ciclone extratropical atingir o Sul do país ou não rolar uma greve dos controladores de vôo, lá pelas 23h de sexta-feira estarei ao lado desta pessoal tão especial
Que me mostra todos os dias o que é se gostar de verdade
E me dá, um pouquinho por dia, amor que percorre com velocidade impressionante os 800 quilômetros que nos separam
Te amo!